Morreu na manhã deste domingo (5), Pedro Rodrigues Filho, conhecido como "Pedrinho Matador", de 69 anos. Ele foi encontrado morto no bairro de Ponte Grande, em Mogi das Cruzes, no estado de São Paulo.
Pedrinho Matador era considerado como o maior serial killer do país. De acordo com informações preliminares, ele foi assassinado a tiros por homens encapuzados que estavam em um carro.
Em sua vida, Pedrinho cumpriu 42 anos de pena, tendo sido solto em 2018. A permanência em cárcere foi maior do que a lei brasileira permite - a pena máxima na legislação penal brasileira é de 30 anos. Em entrevista, Pedrinho sempre afirmava que matava as pessoas que considerava como ruins.
Nascido em 1954 em Santa Rita do Sapucaí (MG), Pedrinho iniciou sua vida como homicida aos 13 anos ao matar um primo em um moedor de cana. No ano seguinte, ele matou o vice-prefeito de Alfenas (MG) após ele ter demitido seu pai.
O pai de Pedrinho era acusado de furtar merendas destinadas a alunos em uma escola. O jovem assassinou quem ele suspeitava pelos furtos: um vigia do colégio. Depois, Pedrinho fugiu para Mogi das Cruzes (SP), onde matou pessoas relacionadas ao tráfico de drogas. Ao ser preso, em 1973, ele continuou praticando homicídios contra desafetos.
Pedrinho chegou a matar o próprio pai na cadeia ao saber que ele havia matado a mãe com 21 golpes de facão. Em uma entrevista, ele afirma ter dado 22 golpes, um a mais que o pai havia feito na mãe de Pedrinho.
Em sua vida, Pedrinho foi responsável por 71 homicídios, acumulando 400 anos de pena. No entanto, ele alega ter matado mais de 100 pessoas.
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