De acordo com Flávio Landim, professor de Biologia da Plataforma Professor Ferretto, o espasmo hípnico ocorre quando os músculos das pernas - embora possa acontecer em todo o corpo - contraem-se rapidamente de forma involuntária, como um puxão ou um espasmo. A sensação de estar caindo enquanto dorme não causa nenhum risco a saúde, fazendo parte do processo de transição entre o estado em que estamos acordados e o momento em que se adormece.
Uma das hipóteses para o espasmo hípnico é que o nosso cérebro continua trabalhando, por mais que o corpo esteja desligado do que acontece no exterior.
“A ansiedade e inquietação antes de dormir, afetam diretamente na ocorrência dos espasmos, uma vez que o corpo relaxa, mas a mente ainda está ativa e faz com que o sistema nervoso desperte a pessoa para que mente e corpo se integrem antes da fase de sono profundo’’ explica o professor.
Em relação à intensidade da sensação, esse tipo de espasmo pode estar relacionado com as atividades do nosso dia-a-dia. Entre os exemplos estão o uso de cafeína (e outros estimulantes), o exercício intenso no final do dia, e até mesmo a elevação nos níveis de estresse e ansiedade à noite.
. “O fenômeno está ligado à qualidade do sono, de modo que até mesmo os baixos níveis de alguns nutrientes minerais como magnésio, ferro e cálcio possam influenciar nos episódios dos espasmos'' complementa o docente.
De forma geral, o biólogo assegura que apesar de desconfortável, a sensação de acordar como se estivesse caindo, é normal e inofensiva. ‘’Não apresenta risco, sendo, inclusive, muito comum, com 2/3 das pessoas relatando que apresentam regularmente ou já apresentaram espasmos hípnicos”, finaliza ele.
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Saúde